Confiança do consumidor chapecoense diminui pela terceira vez consecutiva

Mercado financeiro

Em março, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) de Chapecó apresentou recuo de 0,88 pontos. A confiança, que foi de 96,49 pontos em fevereiro, encolheu para 95,61, representando variação de -0,91%. O boletim é resultado de uma pesquisa conjunta entre o curso de Ciências Econômicas da Unochapecó e o Sindicato do Comércio (Sicom), por meio do Sicom Pesquisas. A amostra foi composta por 142 mulheres e 105 homens de diversas faixas etárias e classes de renda.

Esse é o terceiro mês consecutivo que a confiança dos consumidores chapecoenses diminuiu. Para março, um fator que pode ser citado como possível fonte geradora desta queda é a época de carnaval, que fez consumidores avaliarem o período como ruim para adquirir bens duráveis. Outro fator de impacto é a disseminação do coronavírus (COVID-19), que trouxe consequências ruins ao mercado financeiro por todo o mundo, sem exceção do Brasil. 

Entre as categorias analisadas, os grupos que apresentaram o maior crescimento na confiança foram o de consumidores com renda entre R$ 2 mil e R$ 4 mil (11,62%), seguido pelo grupo do sexo masculino (0,93%). Em contrapartida, os que apresentaram as variações negativas mais significativas no Índice de Confiança do Consumidor foram o grupo com idade igual ou superior aos 65 anos (-14,74%) e o grupo das pessoas com renda igual ou superior a R$ 4 mil (-5,85%).

As expectativas de gastos extras e de gastos pela internet apresentaram comportamentos distintos neste mês. A expectativa de gastos extras diminuiu  37,06%. Já a expectativa de gastos pela internet aumentou pelo quarto mês seguido, ou seja, um aumento de 34,53%. Analisando os grupos separadamente, o grupo das pessoas com renda igual ou superior a R$ 4 mil foi o que apresentou a maior expectativa de gastos extras em março (R$ 1.015,00), seguido pelos indivíduos entre 45 e 65 anos (R$ 604,35) e, posteriormente, pelo grupo masculino (R$ 596,72).

 

Comportamento dos subíndices

A partir da descrição do comportamento do Índice de Confiança do Consumidor, parte-se para a análise dos principais resultados dos subíndices que o compõe: Índice de Condições Econômicas (ICE), Índice de Expectativas de Consumo (IEC), Índice de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (IEIC), 

O ICE acumulou resultados negativos nos três primeiros meses de 2020, assim como o índice geral. Em março a queda na pontuação foi de -10,22% na comparação com o mês anterior, registrando 88,30 pontos. Os resultados indicam que os consumidores estão menos confiantes com relação às suas finanças e as condições para aquisição de bens duráveis.

O Índice de Expectativas de Consumo (IEC) registrou um aumento de 4,98% na comparação com o mês anterior, chegando aos 100,10 pontos. O IEC mensura o sentimento dos consumidores com relação ao futuro, tanto da situação econômica pessoal quanto do país como um todo. Assim, o aumento revela que os consumidores estão mais confiantes em relação ao futuro neste mês. 

 O Índice de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (IEIC) permite sondar o nível de obrigações a pagar ou em atraso que o consumidor possa ter. Em março, a variação do IEIC foi de -4,68%, levando a pontuação deste índice a 134,97 pontos. Este resultado é negativo e está alinhado com o aumento do nível de endividados e/ou inadimplentes do município.

 

 

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