Consumidores chapecoenses devem gastar menos no Dia das Crianças

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) chapecoense chegou a 72,32 pontos em outubro. Isso representa um aumento de 0,77% em relação ao mês anterior e pode ser explicado por uma melhoria na perspectiva dos consumidores em relação ao futuro da situação econômica das suas famílias e do país. Os dados são da pesquisa realizada pelo curso de Ciências Econômicas da Unochapecó, em parceria com o Sindicato do Comércio (Sicom).
Apesar dos consumidores estarem mais apreensivos com a situação atual em função de diversas mudanças, como o aumento dos preços de diversos alimentos, o cenário vislumbrado para o futuro é positivo. Acredita-se que isso pode ter relação com o alívio das medidas de restrição e o achatamento da curva de contaminação por coronavírus. Neste mês, 47,7% dos respondentes apontaram que estão menos preocupados com a doença, enquanto 36,0% mantêm a mesma preocupação, 15,3% estão mais atormentados.
Em outubro, a pesquisa foi realizada entre os dias 14 e 29 de setembro, com 87 mulheres e 56 homens de diversas faixas etárias e classes de renda. A análise destes grupos revelou que os consumidores com maiores variações positivas foram os que possuem renda inferior a R$ 2.000,00 (8,00%), seguidos pelos com renda entre R$ 2.000,00 e R$ 4.000,00 (7,19%). Por outro lado, as maiores quedas de confiança foram registradas entre os indivíduos com rendimento superior a R$ 4.000,00 (-20,63%) e por aqueles com idade entre 45 e 65 anos (-10,08%).
O Índice de Condições Econômicas (ICE) registrou queda de -7,66%, atingindo 63,62 pontos em outubro. O resultado indica que os consumidores estão menos confiantes com relação às suas finanças e às condições para aquisição de bens duráveis.
O Índice de Expectativas de Consumo (IEC) apresentou a variação positiva de 5,61% e chegou aos 77,66 pontos. Esse aumento revela que os consumidores estão mais confiantes em relação aos próximos meses e anos, se comparado a setembro.
O Índice de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (IEIC) cresceu 3,52%, totalizando 126,62 pontos. Este dado está alinhado com uma diminuição do nível de endividados, sendo que 76,22% dos entrevistados relataram ter alguma obrigação a pagar, mas apenas 12,96% estão inadimplentes.
Dos entrevistados, apenas 37,06% pretendem presentear alguém, e estão dispostos a gastar, em média, R$ 186,05. No ano passado, os indivíduos com intenção somavam 63,30% e planejavam gastar R$ 209,86. Essa redução em ambas as variáveis pode ser justificável pelo cenário econômico atual, já que, apesar de haver indícios de recuperação do ICC, a confiança ainda não retomou os patamares do período anterior à pandemia.
No geral, os chapecoenses indicaram maior preferência por brinquedos (44,62%) e artigos de vestuário (35,38%). Entre as formas de pagamento, destacam-se dinheiro (72,40%), cartão de crédito (14,60%) e cartão de débito (8,90%).
Neste mês de outubro, 60,4% dos respondentes afirmaram que pretendem manter algum hábito de consumo adquirido durante a pandemia, enquanto 10,8% confirmaram que retornaram às suas práticas anteriores. Ainda, outra parte dos participantes (18,9%) não modificaram seus hábitos durante este período. Isso indica que algumas adaptações desse período não são apenas passageiras, mas se irão se consolidar como novos hábitos de consumo.
Quanto a situação financeira da população, 57,7% dos consumidores asseguraram não haver alteração na sua renda em decorrência da pandemia, 35,1% constataram diminuição da mesma e 5,4% obtiveram aumento. Considerando isso, 42,3% dos participantes revelaram ter realizado cortes em gastos extras e 1,8% em gastos essenciais, enquanto 15,3% reduziram ambos. Por outro lado, 31,0% mantém o nível de consumo pré-pandemia e 13,3% aumentaram seus gastos extras.
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