Diversidade sexual e de gênero é tema de debate no I Simpósio Acolhe Uno

Desde 2022, a comunidade acadêmica da Unochapecó conta com o Acolhe Uno, uma comissão institucional permanente de prevenção e enfrentamento de violências de gênero na Universidade. O projeto integra uma equipe multiprofissional e multisetorial, que tem como princípio o cuidado, educação e conscientização sobre tais questões no ambiente universitário, não se restringindo apenas ao espaço físico do campus, mas também em ambientes virtuais e as diferentes relações dos indivíduos com a Instituição.
Na última terça-feira (18), as reflexões promovidas pelo projeto estiveram em pauta no I Simpósio Acolhe Uno, realizado no Salão Nobre com a presença de estudantes, docentes, pesquisadores e profissionais. O objetivo do evento foi de reforçar a elaboração e execução de ações para enfrentamento e conscientização da diversidade sexual e de gênero no contexto universitário.
O início das atividades foi marcado pela composição da mesa de abertura, que recebeu a coordenadora do Acolhe Uno e docente do curso em Enfermagem, Jucimar Frigo; a Vice-reitora e Pró-reitora de Graduação, professora Silvana Muraro Wildner; a supervisora pedagógica da Escola de Saúde, professora Mayra Zancanaro; e a presidente do Centro Acadêmico de Psicologia, Isadora Baldi. Em sua fala, Jucimar destacou a responsabilidade do Acolhe em relação ao bem-estar da comunidade acadêmica.
“Acolher, de acordo com o dicionário, significa trazer para perto de si, dar abrigo, cuidar. Pensando nessa perspectiva, é um grande desafio para nós professores e técnicos, e estamos nos organizando para que tudo aconteça da melhor forma possível. O projeto também tensiona aprimorar os protocolos investigativos em relação às denúncias e, para além disso, o motivo maior de estarmos aqui hoje é dialogarmos sobre as tipificações da violência no ambiente acadêmico”, frisou a docente.
A segunda etapa do evento contou com a palestra ‘Diversidade sexual e de gênero: enfrentamento no contexto
universitário’, ministrada pela professora convidada Paula Sandrine Machado, psicóloga, mestre e doutora em Antropologia Social. A mediação foi realizada pelo professor dos cursos de Design e Publicidade e Propaganda, Cassiano Tressoldi. Paula propôs reflexões sobre a construção de uma comunidade universitária mais igualitária e justa.
“Analisar essas dinâmicas e como estamos intrincados nelas, a partir de matrizes de privilégio e de opressão, desnaturalizar e desestabilizar esses parâmetros do reconhecimento e da distribuição da justiça e da violência, são a nossa mais genuína tentativa de reinvenção e de resistência frente às ameaças, e a concreta produção de aniquilamento de precarização de uma série de ameaças dentro do ambiente universitário”, abordou Paula.
No encerramento da noite, foi realizada a roda de conversa com o tema ‘Experiências Acadêmicas no enfrentamento à violência de gênero’. Participaram do debate a policial militar e acadêmica do curso de Direito, Ana Paula Rauber; a advogada e mestranda do Programa de Pós-Graduação em Direito, Camila Rocha, a psicóloga e mestranda do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, Yuli Paula Guarezi; a acadêmica do curso de Psicologia, Isabela Fontoura Milleo; e o psicólogo Anderson Luis Schuck, que atuou como mediador da conversa.
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