Texto Juliane Bee*

De clássicos como Beethoven e Telemann a trilhas sonoras de filmes e Michael Jackson. Uma coisa é certa, o fim de semana será de música de qualidade. Neste sábado (24/06), o Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo de Nês recebe, às 20h, o 6º Encontro Brasileiro de Orquestras, evento já consolidado na região. A parceria entre a Unochapecó e a Prefeitura, por meio da Secretaria de Cultura, tem uma novidade este ano: o ingresso pode ser adquirido através da troca de 1kg de alimento.

As entradas podem ser retiradas na Livraria Universitária da Unochapecó e na Secretaria de Cultura, mas também podem ser adquiridas no dia. Recomenda-se, no entanto, que seja feito com uma hora de antecedência, já que o evento é conhecido por lotar o Centro de Eventos.

O Encontro, que está em sua sexta edição, conta com 10 orquestras profissionais e amadoras, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul. Entre elas, a Orquestra de Câmara da Unochapecó, anfitriã do evento. Para o regente, Gustavo Pereira Malfatti, a música sensibiliza as pessoas e, agora, com a troca de alimentos pelo ingresso, esse sentimento pode ser reforçado. "Acredito que o mundo pode sim ser um lugar melhor através da música e o Encontro é uma oportunidade do espectador fazer uma boa ação, enquanto aprecia um espetáculo de qualidade", afirma.

O 6º Encontro Brasileiro de Orquestras faz parte das comemorações do Centenário de Chapecó e, segundo Gustavo, essa é uma oportunidade única. "Estamos fazendo parte da história de Chapecó e consolidando esse evento de qualidade, que propicia ao público conhecer o trabalho de diversos grupos instrumentais de todo o país." Para esse ano, além da música erudita, o espectador pode esperar por surpresas. O regente adianta que haverá música popular brasileira, trilhas sonoras de filmes e música pop internacional.

Orquestra de Câmara da Unochapecó

Atualmente, 19 músicos integram a Orquestra de Câmara da Unochapecó. Entre eles, o estudante do primeiro período de Produção Audiovisual, Eduardo Boufleuer Florêncio, que nesse ano se apresenta tocando bateria. Ele participou de todas as edições do evento, mas diz que a emoção é diferente a cada Encontro. "A sensação de ver o teatro lotado para apreciar uma arte que não é tão difundida na região é sempre gratificante."

 

*Estagiária, sob a supervisão de Greici Audibert.