Reitor da Unochapecó defende pleito por curso de Medicina em SLO

Medicina em pauta

O resultado preliminar do edital está previsto para 27 de junho, data que pode ser prorrogada pelo MEC.

 

São Lourenço do Oeste, 21 de maio de 2025 - O reitor da Unochapecó, professor Claudio Alcides Jacoski, utilizou, na noite desta segunda-feira (19), o espaço da Tribuna Popular da Câmara de Vereadores de São Lourenço do Oeste para defender a participação da Universidade no edital nº 1/2023 do programa Mais Médicos, lançado pelo Ministério da Educação (MEC) e pelo Ministério da Saúde. O certame autoriza a criação de novos cursos de Medicina em regiões estratégicas do país, e a proposta da Instituição prevê 60 vagas anuais no campus lourenciano.  

Citando o que já é feito pela Universidade em Chapecó e região por meio do curso de Medicina, Jacoski afirma que a Uno tem certeza do que é defendido no projeto. “A abertura dessas vagas não é apenas um avanço acadêmico; é um vetor de desenvolvimento econômico, social e cultural para todo o Extremo-Oeste”, afirma o reitor, ao lembrar que a instalação do curso, se viabilizada, deve atrair serviços laboratoriais, clínicas e novos negócios na cadeia da saúde.

Conforme Jacoski, o resultado preliminar do edital está previsto para 27 de junho, data que pode ser prorrogada pelo MEC. Até lá, a Unochapecó busca reforçar o apoio institucional. Os vereadores lourencianos se comprometeram a levar o pleito a Brasília em agendas marcadas para esta semana. A articulação envolve ainda deputados estaduais e federais da bancada catarinense.

O reitor não nega que há concorrência, uma vez que outras cidades do Oeste também disputam a mesma autorização, mas ressalta que o projeto da Universidade para São Lourenço do Oeste “tem robustez técnica” e atende a critérios previstos em edital.  Caso a proposta seja aprovada, o curso deve movimentar a economia local já no processo de implantação. 

Estudos preliminares da Instituição estimam a geração de cerca de 50 empregos diretos entre professores, pesquisadores e técnicos, além de oportunidades indiretas em hospedagem, alimentação e serviços especializados. “São novos fluxos de renda para o comércio, para o setor imobiliário e, principalmente, para o sistema público de saúde, que ganhará residentes e especialistas formados aqui mesmo”, reforça o reitor, projetando uma “cadeia produtiva forte” no segmento da saúde para a microrregião de São Lourenço do Oeste.

 

Expectativa

Com o dossiê protocolado e o engajamento político em curso, a Unochapecó mantém otimismo, mas o reitor pondera: “Ainda é uma disputa nacional; dependemos de critérios objetivos e, também, de sensibilidade no MEC para as demandas do interior catarinense”. Segundo ele, até a divulgação do resultado, a universidade seguirá apresentando o projeto a lideranças comunitárias e empresariais, buscando consolidar o apoio necessário para transformar São Lourenço do Oeste em novo polo de formação médica no Estado.

 

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Texto e fotos: Marcelo Coan /AI Uno São Lourenço do Oeste

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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