Pós em Engenharia de Segurança do Trabalho realiza atividade prática

Capacitação

Texto Ícaro Colella* 

 

Para se tornar um bom profissional na área da engenharia de segurança do trabalho é necessário, além de conhecer a legislação e as técnicas relativas, entender o que passa o trabalhador na função que exerce. Este engenheiro deve ser um bom gestor de pessoas, pois lida diretamente com os colaboradores. Para contemplar essa necessidade de capacitar os profissionais, o curso de pós-graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho da Unochapecó, que está na oitava edição, realizou atividade prática nos dias 25 e 26 de outubro, ministrada pelo engenheiro eletricista e especialista em engenharia de segurança do trabalho, Joanilso Arcari, que atua na Celesc.

Os estudantes aprenderam na prática sobre o uso do EPI

Por meio dessa atividade, os estudantes puderam realizar diversas atividades envolvendo a Norma Regulamentadora Número 35, que estabelece requisitos mínimos e as medidas de proteção para o trabalho em altura. O objetivo é garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente com atividades executadas acima de dois metros do nível inferior, onde haja risco de queda. Foram realizadas, também, atividades como elaboração de linhas de vida, fixação de escada e uso adequado de Equipamento de Proteção Individual (EPI).

A coordenadora da pós-graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho, professora Rose Mendes, traz dados alarmantes do Ministério Público do Trabalho, que reforçam a atuação deste profissional. "Os números mostram que a cada 48 segundos alguém se machuca em algum ambiente de trabalho no Brasil. A cada 3h38min, uma pessoa morre por acidente de trabalho. Em seis anos, de 2012 até 2017, o país teve cerca de 15 mil vítimas de acidentes de trabalho fatais e pouco mais de 4 milhões de pessoas que sofreram acidentes ou doenças do trabalho. Também foram perdidos 315 milhões de dias de trabalho neste período. Os valores gastos em indenizações nestes 6 anos correspondem a R$ 264 bilhões de reais, ou seja, 4% do Produto Interno Bruto do país". 

Segundo a estudante do curso, Rubia Assmann, é de suma importância que haja ações de prevenção de acidentes, pois muitas vidas são perdidas ou mutiladas por falta de capacitações e auditorias nesta área. "Assim como os trabalhadores têm se conscientizado cada vez mais sobre a importância, a atividade do engenheiro de segurança do trabalho deve ser vista e apresentada não como um custo, mas como um investimento, capaz de melhorar as condições de trabalho, produtividade e resguardar todas as partes envolvidas", ressalta.

O curso de Pós-graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho forma profissionais comprometidos com a prevenção e redução de acidentes, e conta além das aulas teóricas e práticas onde o estudante usufrui de toda a estrutura da Unochapecó para aperfeiçoar seu aprendizado. O curso está com as matrículas abertas para o início de uma nova turma no ano de 2020 e as inscrições podem ser realizadas na página da Uno. 

 

*Estagiário sob supervisão de Gabriel Kreutz

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