Produtos in natura lideram redução no preço do cesto básico

Mais barato

O preço do cesto básico em Chapecó registrou neste mês de abril uma redução de -0,53%. Assim, o consumidor precisa de 1,57 salários mínimos para adquirir o cesto neste mês, enquanto em  fevereiro foram necessários 1,58. Os dados são da pesquisa realizada mensalmente pelo curso de Ciências Econômicas da Unochapecó, em parceria com o Sindicato do Comércio da Região de Chapecó (Sicom). A pesquisa foi realizada nos dias 05, 06, 07, e 13 de abril, em dez estabelecimentos comerciais do município, levando em consideração o consumo de famílias que recebem de 1 a 5 salários mínimos, conforme a Pesquisa de Orçamento Familiar (POF). 

Neste mês, o produto que apresentou a maior redução percentual de preço foi a batata inglesa (-37,88%). De acordo com o site Hf Brasil, a demanda pelo tubérculo tem diminuído em todo o país devido às restrições da pandemia. O clima também contribuiu para a colheita do alimento, gerando maior oferta para uma demanda menor. A segunda maior queda percentual mais acentuada foi do tomate comum (-28,27). Segundo o site Hf Brasil a sobra de tomate no mercado vem aumentando, forçando os vendedores baixar os preços para os frutos não serem descartados. Outro ponto que influencia na demanda do tomate é a falta de frutos de qualidade para comercialiazação.

Já no lado oposto, o produto que apresentou maior alta percentual de preço foi o ovo (13,64%), seguido pela carne de frango (12,98%). De acordo com o Portal de Notícias G1, o preço do ovo registrou aumento pelo fato de ser uma das proteínas com preço mais acessível à população. Por sua vez, o aumento de valor da carne de frango está relacionado como escolha em substituição a carne suína, causada pela alta nos preços (nos últimos 12 meses o preço da carne suína variou aproximadamente 42%) e aumento do dólar, que influencia na redução da oferta interna de carne suína.

A redução no custo do cesto básico foi de -R$ 9,13 para os consumidores neste mês de abril. Em fevereiro, o valor necessário para adquirir o cesto era de R$ 1.733,51 e neste mês é de R$ 1.724,38. Já na comparação com os últimos doze meses, houve aumento de 18,03%, uma vez que, em abril de 2020 o custo total do cesto era de R$ 1.460,98.

 

Análise por grupos

Ao analisar separadamente os grupos que compõe o cesto básico, nota-se que o grupo dos produtos alimentares, foi o que mais contribuiu para a redução no preço do cesto, e alcançou a soma de R$ 1.262,63 para os consumidores, representando a variação de -1,71% em relação a fevereiro, e um aumento de 22,07% em relação a abril de 2020. Dentro desse grupo, o subgrupo dos produtos semi-industrializados registrou o maior aumento (3%), os produtos industrializados apresentaram redução de -1,24%, seguido pelos produtos in natura que apresentaram a maior queda, de -10,14%.

Para o grupo dos produtos não alimentares, foi registrado aumento de 0,20% em comparação a fevereiro, e de 9,08% em relação aos últimos 12 meses. Ao observar os subgrupos dos produtos não alimentares, nota-se que os materiais de limpeza (0,55%) foram os produtos que protagonizaram o aumento do grupo não alimentar, enquanto os produtos de higiene registraram uma redução de -0,07%.

Os serviços tarifados apresentaram a variação percentual positiva mais expressiva quando comparado com fevereiro. Os preços dos produtos deste grupo alcançaram a soma de R$ 344,65 para os consumidores, representando a variação 3,81% em relação a fevereiro, e um aumento de 7,94% em relação a abril de 2020. O gás foi o produto que mais contribuiu para esse aumento, com uma variação de 7,57%. A energia elétrica também registrou aumento, de 5,70%, enquanto a água manteve o mesmo preço do mês anterior (taxas e bandeiras consideradas referentes ao mês anterior, conforme metodologia da Celesc).

 

Preço da cesta básica também reduz 

A cesta básica é a síntese dos preços de treze dos principais produtos que compõem o cesto. São eles: açúcar, arroz, café moído, carne bovina, farinha de trigo, feijão preto, leite, banana, margarina, óleo de soja, pão francês, batata inglesa e tomate.

Neste mês, o custo da cesta básica registrou a variação de -5,60% em relação ao mês de fevereiro, quando a cesta custava R$ 452,69. Em abril, o custo da cesta básica passou para R$ 427,33. Em comparação a abril de 2020, se percebe uma elevação de 28,65%. Com esta redução no custo, os chapecoenses passam a precisar de 0,39 salário mínimo para adquirir a cesta básica, enquanto no mês de fevereiro era necessário 0,41.

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