Rodas de conversa destacam a relação das bibliotecas com a comunidade

Texto Gabriel Kreutz*
Em comemoração ao Dia do Bibliotecário (12/03), o curso de Biblioteconomia da Unochapecó promoveu, no dia 14 de março, duas rodas de conversas para falar sobre o tema ‘Informação e comunidade conectadas pelas Bibliotecas’. O evento foi histórico, pois, pela primeira vez, essa data foi comemorada no Oeste catarinense.
“Geralmente essas atividades são concentradas em Florianópolis, o que limita a participação dos profissionais que estão em outras regiões. O curso de Biblioteconomia da Unochapecó tem essa preocupação, de realizar ações que possam contribuir para a valorização da profissão e, principalmente, para a disseminação dos espaços das bibliotecas”, relata a coordenadora do curso, professora Jessica Bedin.
A primeira roda de conversa, com o tema ‘ Bibliotecas como espaços de integração e pluralidade, contou com a participação de Priscila Sena, Cassiani Lunardelli e Caroline Miotto Pecini. Já a segunda roda de conversa foi sobre ‘Informação ou desinformação, eis a questão’, e teve como participantes Enrique Muriel Torrado, Marcelo Votto e Aline Xarão Rodrigues.
“Nós pensamos no evento não só para o bibliotecário, mas para qualquer pessoa que simpatize com esses espaços ou mesmo que atue neles, mas ainda não tem formação. A ideia era ter um evento onde nós pudéssemos conversar sobre as temáticas atuais da área e, com isso, oferecer esse momento para que as pessoas se encontrem, se conheçam e possam desenvolver novas parcerias e novos projetos também”, complementa a professora.
Estudantes e egressos do curso aproveitaram a oportunidade para adquirir mais conhecimento com o evento, mas estudantes de outros cursos e instituições, e profissionais de diversos espaços da região, também estiveram presentes. Além da conversa presencial, o evento foi transmitido ao vivo pela internet, para que os estudantes do curso, de vários lugares, pudessem participar e interagir. Para quem não conseguiu acompanhar, o evento pode ser acessado através do link.
Por acreditar que a informação e o conhecimento têm potencial para o desenvolvimento das bibliotecas e, principalmente, das comunidades onde elas estão inseridas, o evento contou com o apoio da Unochapecó e das empresas Metalpox e Ebsco.
Sandra Franciscato - Estudante de Biblioteconomia da Unochapecó
“Sobre a primeira roda de conversa, foi muito produtiva e uma forma de reforçar em nós a importância da biblioteca como um espaço de integração e pluralidade, de nós pensarmos, cada vez mais nela como um espaço aberto à comunidade, e não aquela biblioteca engessada, onde nada pode. Temos que levar para as nossas comunidades que a biblioteca é um espaço onde pode sim muitas coisas boas. Essa primeira mesa foi bem significativa por reforçar esse aspecto, de como estamos trabalhando para atrair os usuários e fazer com que eles queiram estar ali. A segunda mesa foi muito importante também. Nesse momento que estamos vivendo, nessa pandemia de coronavirus, chegam muitas informações até nós, por vários meios. E essa mesa trouxe muitos aspectos que colaboram comigo hoje na verificação das e informações e notícias que recebo. Também teve aspectos que o professor Enrique trouxe, que me chamaram muita atenção e me fizeram refletir, que é a questão da confusão, cinismo, fragmentação, irresponsabilidade e apatia frente a todas as notícias que nos chegam. Foi um evento muito bom, gostei muito de participar, agregou muito nos conhecimentos que eu já tinha, e espero que mais eventos com a mesma qualidade sejam oferecidos para nós estudantes, pois penso que só vem a contribuir com aquilo que estamos tendo na nossa graduação”.
Cristiane do Prado - Egressa de Biblioteconomia da Unochapecó
"O evento realizado proporcionou reforço em assuntos em evidência na atualidade, com destaque para 'fake news'. Considerei fundamental a participação de todos os profissionais da área de Biblioteconomia, estudantes e profissionais que atuam em outras áreas para debater cada assunto tão importante dentro da sociedade, em que todos são atingidos de uma forma ou outra. Pois assim, e somente assim, ocorre a conscientização e o repasse de informações verdadeiras que vão de fato atingir positivamente toda sociedade. Além disso, dialogar e rever colegas aumenta as conexões profissionais. Tenho absoluta certeza que durante cada evento nasce coleguismo, amizade e até futuras negociações. Tal ação precisa ter continuidade".
Caroline Mioto - Bibliotecária na Biblioteca Pública de Chapecó
“A realização de eventos como este são fundamentais, pois proporcionam a capacitação dos profissionais, bem como o engajamento da área da biblioteconomia, especialmente na região Oeste de Santa Catarina, permitindo que a classe se fortaleça, conquiste novos espaços de atuação e efetive a importância do profissional bibliotecário na comunidade local”.
Júlia Pereti - Colaboradora da Metalpox
“O Dia do Bibliotecário, para mim, foi mais que um evento, foi uma expansão do conhecimento e conexões culturais. Falar de biblioteca é sim importante, nela se encontra a história, é um agente de transformação de realidades. Conhecer novas pessoas e falar sobre desinformação nos dias de hoje foi essencial para fechar o dia com muita interação. Foi um espaço onde todo mundo teve voz, fizemos amizades e ampliamos nossas mentes”.
Vanessa Girotto - Estudante de Nutrição da Unochapecó
“Participar deste momento me fez ver não só o amor pela profissão de cada bibliotecário(a), mas a vontade e garra de ocupar seus espaços, fazerem a diferença e, principalmente, ajudar. Sim, ajudar! Neste dia foi possível perceber o importante papel do bibliotecário(a) diante da sociedade e seu maravilhoso poder de fazer a diferença na comunidade. Como resultados saí do evento carregada de informações novas sobre fake news (ou melhor, desinformação) e com um pouquinho do brilho nos olhos dos bibliotecários comemorando seu dia”.
Camila Nunes - Estudante de outra instituição
“Palestras que agregaram muito. O espaço estava acolhedor, palestras legais, informativas e que nos fizeram pensar ‘fora da caixa’, questionar e nos ver também como agentes da informação, pois estamos sempre enviando e recebendo informações, podendo ser verídicas ou não, como no caso das fake news. Palestrantes bem informados e que estavam ali dispostos a transmitir seus conhecimentos, respondendo os questionamentos sempre de maneira fácil de compreender e com humor, o que deixou as palestras leves e dinâmicas”.
*Jornalista - Assessoria de Imprensa Unochapecó
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